Tokens: entenda o que são, como funcionam e como o Whom te ajuda a gerenciá-los
Token é uma tecnologia de segurança da informação que tem como objetivo criar códigos de identificação para transações feitas por meio eletrônico.
A tecnologia token está ganhando cada vez mais espaço no mundo dos negócios devido ao avanço de tecnologias digitais e da segurança da informação. O token é uma ferramenta de segurança que transforma informações em uma representação criptografada.
Há alguns anos, se falava apenas sobre tokens de segurança. Mas, atualmente, o termo está bastante associado com o mercado financeiro e de criptomoedas, já que é a representação digital de ativos financeiros.
Entre tantas informações sobre ferramentas de segurança da informação, surge a pergunta: afinal, o que é token e para que serve? Essas e outras respostas você confere neste artigo! Vamos lá?
O que são tokens e para que servem?
Token é uma tecnologia de segurança que tem como função criar códigos de identificação para transações em meios digitais. Os códigos são criados em tempo real, de forma aleatória e são sempre exclusivos para cada transação, como se fossem as impressões digitais de nossos dedos.
Por esse motivo, essa tecnologia é aplicada principalmente à proteção de dados sensíveis. Atualmente, são bastante utilizados para trazer mais segurança às transações bancárias feitas no ambiente online.
Assim, o token atua como uma unidade de valor que representa alguma coisa (que pode ser uma informação, um ativo financeiro etc.) em um sistema. Na aplicação tecnológica, é um dispositivo que gera senhas. No mundo das criptomoedas, representa digitalmente um ativo financeiro.
De qualquer forma, o principal objetivo do token é identificar, autorizar, autenticar ou transferir dados ou ativos entre as partes envolvidas. Assim, eles podem ter diferentes funções e características, conforme o tipo e o contexto em que são usados.
Os tokens mais usados no ambiente empresarial são os de autenticação e acesso. Eles servem para autenticar a identidade de um usuário que tenta acessar um sistema ou para conceder acesso a recursos específicos dentro de um ambiente.
Outro bom exemplo de uso dos tokens é o Bitcoin. Ao enviar ou receber um Bitcoin, o usuário precisa de uma chave privada ou carteira digital para assinar e validar as transações.
Desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709) regulamenta a maneira como as empresas utilizam dados no Brasil. Seu intuito é proteger os usuários contra vazamento, exploração, venda e violações de dados.
Assim, uma das tecnologias que as empresas podem usar para garantir essa proteção é, justamente, os tokens, que já eram utilizados antes mesmo da criação da LGPD.
Confira o que você precisa saber sobre a LGPD neste artigo!
Como funcionam os tokens?
A autenticação por token é uma forma de verificar a identidade do usuário antes de conceder um acesso ou concluir uma transação. A autenticação por token começa com uma ação específica, que pode ser um cadastro, transferência ou emissão de documento.
Isso vai desencadear a geração de um código aleatório, que pode ser composto por um número ou sequência alfanumérica. O código é, então, associado ao usuário e ao dispositivo utilizado.
Esse token será enviado pelos meios de comunicação usados para autenticar o usuário. Além disso, a ação pode desencadear na sincronização com as informações de um arquivo para confirmar a identidade do usuário e autorizar a realização daquela atividade.
No contexto da blockchain, o token representa um ativo financeiro. Essa cadeia de blocos ou rede distribuída de computadores é usada para armazenar e validar as transações realizadas com os tokens sem precisar de intermediários.
Por sua natureza única e temporária, a autenticação por token oferece um alto grau de proteção. Quando o usuário fornece o token para autenticar seu acesso, o código é invalidado e não pode ser usado novamente, o que o torna inútil para tentativas de fraude.
O token também costuma ter um tempo limitado de validade, o que aumenta ainda mais a segurança do processo.
Quais são os tipos de token?
Os tokens cumprem objetivos específicos, que podem envolver desde permissões de acesso a serviços até a arrecadação de dinheiro, por exemplo. Por esse motivo, existem diversos tipos de token, com características e finalidades específicas. Conheça os principais:
Payment token
Esse tipo de token representa um meio de pagamento digital ou uma reserva de valor. Essa tecnologia permite adquirir bens e serviços e fazer trocas por outras moedas. Também é possível guardá-la como investimento. Exemplos disso são as criptomoedas Bitcoin e Ethereum.
Utility token
Esse modelo de token representa um direito acesso a um serviço ou funcionalidade em uma plataforma ou rede. Pode ser usado para interagir, consumir ou participar de um ecossistema digital, e está se popularizando entre clubes de futebol, inclusive na Seleção Brasileira.
Neste caso, recebem o nome de fan tokens. Quem porta essas tecnologias pode, por exemplo, escolher frases para serem escritas no estádio, votar em enquetes e outras ações que envolvem a comunidade de torcedores.
Security token
Já esse modelo de token representa uma fração de ativo negociável, vinculado a um ativo financeiro ou à participação em um negócio já existente. Pode ser usado para receber juros, lucros, dividendos ou votar em decisões corporativas.
Equity token
O Equity token pode ser visto como um tipo de security token, porém ele representa apenas uma fração do capital social de uma empresa. Assim, o portador desse token pode usá-lo para se tornar sócio de um projeto ou startup, com direito a receber parte dos lucros e do patrimônio. Também pode ser baseado em ações de commodities, como petróleo, café e ouro.
Token não-fungível
Por fim, o token não-fungível, ou NFT, é a representação de algo único e indivisível, como uma música, obra de arte ou terreno no ambiente digital. Seu intuito é comprovar a autenticidade, a propriedade ou a escassez de um item, que pode ser físico ou digital.
Qual é a relação entre token e certificado digital?
Tanto o token quanto o certificado digital são ferramentas digitais para garantir a segurança das transações que ocorrem no ambiente eletrônico. Apesar disso, existem várias diferenças entre os dois tipos de aplicação.
Certificado digital
O certificado digital funciona como a identidade de uma Pessoa Física ou Jurídica no meio eletrônico. Por meio dele, é possível garantir a integridade, autenticidade, confidencialidade, não repúdio e validade jurídica das transações realizadas.
No Brasil, é possível adquirir esse documento digital no formato de arquivo, que pode ser instalado no computador, armazenado em um dispositivo (token ou cartão) ou na nuvem.
Esse tipo de documento é emitido pelas as Autoridades Certificadoras credenciadas pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
Token
Por outro lado, o token serve para representar diversos outros ativos no meio digital, e não se limita à identidade de uma pessoa ou empresa. Muito mais do que identificar, por meio dele é possível autenticar, autorizar e transferir dados ou ativos entre as partes envolvidas.
Além disso, esse tipo de recurso não está condicionado à emissão ou validação de uma autoridade central ou intermediária. Ele também pode possuir diversas características e funções, de acordo com o propósito e a plataforma na qual será executado.
Token do certificado digital
O certificado digital pode ser armazenado em uma mídia física de token. Essa mídia é semelhante a um pendrive e conserva o documento em segurança para que o usuário possa acessá-lo quando precisar.
Além disso, o token simplifica as mídias que podem gerar e armazenar chaves criptográficas que, juntas, compõem um certificado digital. Com isso, nenhum dos dados contidos no token pode ser retirado, alterado ou exportado.
O que é o token do certificado digital? Entenda para que serve!
Como os tokens tornam as transações mais seguras?
Para tornar as transações mais seguras, o token utiliza mecanismos de segurança da informação, como criptografia, assinatura digital e blockchain. Além disso, essa ferramenta possui características únicas, como:
- Este é um elemento único e exclusivo, gerado em cada transação, o que faz com que seja praticamente impossível duplicá-lo;
- O token pode ser criptografado. Isso adiciona uma camada extra de segurança ao processo, dificultando sua interceptação e decodificação por terceiros não autorizados;
- É possível implementar soluções de autenticação multifatorial. Assim, o usuário é forçado a fornecer informações adicionais para confirmar sua identidade;
- Facilita a conformidade com a regulamentação de proteção de dados. Isso porque reduz a quantidade de informações sensíveis armazenadas ou transmitidas nas transações;
- Pode ser configurado com restrições de uso, como: limites de valor, validade temporal ou restrições geográficas. Essa pode ser uma ótima ferramenta para mitigar fraudes ou transações não autorizadas;
- O token não compartilha os dados sensíveis do usuário diretamente com o fornecedor nas transações. Com isso, reduz o risco de exposição e ataques cibernéticos;
- Quando há violações de segurança ou suspeitas de fraude, é possível revogar ou cancelar o token rapidamente. Com isso, o acesso não autorizado é interrompido e os dados e recursos do usuário ficam protegidos.
Como o Whom.doc9 substitui os tokens a1 e a3?
Como falamos mais acima, os Certificados Digitais a1 e a3 podem ser armazenados em dispositivos tokens de hardware. Porém, o uso de um hardware físico pode trazer diversas limitações de acesso e disponibilidade do certificado digital, como por exemplo:
- O hardware precisa ser conectado ao computador a cada uso;
- Somente uma pessoa pode utilizar o certificado digital por vez;
- Quem estiver com o certificado armazenado no token tem acesso irrestrito a todas as informações do titular, podendo realizar ações como abertura de conta bancária, transferência de veículos e outras sem supervisão;
- Riscos de perda, quebra e outros danos no hardware físico;
- Se um colaborador da empresa estiver usando o token no fim do expediente, pode levá-lo para casa;
- É necessário informar sua senha novamente a cada ação realizada.
Code Signing: o que é este certificado digital que aumenta a segurança?
Um gerenciador de certificados digitais, como o Whom, é essencial para driblar todas essas limitações referentes ao token do certificado digital. Isso porque esta é uma solução 100% SaaS, que pode ser executada por meio de uma extensão no navegador que você utiliza em seu computador.
Com isso, garante a disponibilidade, acessibilidade e segurança de qualquer lugar que você precise. Entenda como o Whom atua no gerenciamento do certificado digital:
- O Whom é uma extensão do navegador. Por isso, basta instalar a extensão e utilizar, de onde estiver e quando precisar;
- Todos os colaboradores que precisam do certificado digital podem utilizá-lo ao mesmo tempo;
- Por meio do Whom, é possível conceder níveis de acesso, controlar a navegação e os horários de acesso;
- Por ser totalmente online, não possui riscos de perda, quebra, etc.;
- Por meio de uma única autenticação, o usuário pode acessar todos os sistemas e executar todas as ações que têm permissão.
Descubra como o Whom pode simplificar o uso de certificados digitais em sua empresa!
Quais os benefícios gerados a partir disso?
A principal vantagem do Whom é atuar como uma ferramenta de prevenção contra vazamentos de dados. Por meio dele, o titular do documento pode limitar o acesso de terceiros a suas informações pessoais, bem como a sistemas e recursos.
Confira os principais ganhos do Whom:
- Por meio do Whom, o administrador pode ter mais controle sobre o uso dos certificados digitais em sua empresa, criando grupos padrões de usuários para facilitar os tipos de autorizações fornecidas, fracionando acessos em um mesmo sistema, bloqueando e liberando áreas específicas, realizando diversos tipos de bloqueio, como: IP, horário intrajornada, sistema ou páginas específicas, entre outros.
- O Whom também permite tornar o uso de certificados digitais mais seguro, evitando erros, fraudes, prejuízos e outras consequências que possam comprometer a credibilidade do negócio.
- O Whom conta com o suporte da equipe de especialistas da doc9. Assim, a empresa pode centralizar as concessões e permissões por meio do sistema doc9, que conta com mais de 800 sistemas jurídicos e administrativos mapeados e já em operação.
Conclusão
Os tokens são tecnologias de segurança da informação, que criam códigos de identificação para autorizar e realizar transações em meio digital. Essa camada de segurança adicional também é utilizada para armazenar certificados digitais.
Porém, o uso do documento fica condicionado a um hardware físico, que precisa estar em perfeito estado e só pode ser acessado por um usuário de cada vez.
Nesse sentido, um gerenciador de certificados digitais, como o Whom, é uma alternativa muito mais segura e eficiente para utilizar e compartilhar certificados em empresas e escritórios de advocacia.
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