Gestão de acessos: saiba como torná-la mais segura
A gestão de acessos é o primeiro passo para garantir o controle e a proteção das informações corporativas. A adoção dessa estratégia é fundamental para que os gestores saibam quem tem acesso, a quais informações esses usuários têm acesso, e para garantir que esses dados continuem em segurança.
Por meio dessa ferramenta, apenas as pessoas autorizadas conseguirão acessar determinadas funções e dados. Com isso, as chances de invasões de terceiros mal-intencionados e vazamentos são muito menores.
Se você quer aumentar a segurança das informações com as quais sua empresa lida em seu dia a dia, está no lugar certo. Neste artigo, vamos explicar o que é e como implementar a gestão de acessos em sua empresa. Confira!
O que é gestão de acessos?
A gestão de identidades e acessos é uma ferramenta usada para controlar e restringir a acessibilidade dos sistemas corporativos. Com isso, apenas os usuários autorizados podem acessar bancos de dados, redes compartilhadas e outros sistemas que a empresa use em seu dia a dia.
Os ataques contra a segurança cibernética das empresas são cada vez mais comuns. Por isso, é fundamental estabelecer políticas internas de proteção de dados para reduzir as chances de invasões e roubos.
Os e-mails com vírus são um dos principais formatos de ataques de phishing, e sua principal característica é justamente a permissão do usuário para que o programa fraudulento acesse a máquina ou o sistema.
Portanto, uma forma de evitar esse tipo de problema é restringindo as informações da empresa. Quanto menos pessoas tiverem acesso aos sistemas e informações sigilosas, menos chances os cibercriminosos terão de acessá-los.
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Por que implementá-la corretamente na sua empresa?
Para que as empresas consigam armazenar informações sobre seus clientes e seus próprios processos, o que é essencial para a entrega de resultados positivos, é preciso contar com ferramentas e procedimentos que garantam a segurança dos dados em todos os aspectos.
Contar com essas ferramentas é fundamental para garantir um acesso seguro aos colaboradores, independente de estarem trabalhando no escritório ou de forma remota. Assim, é possível acessar espaços virtuais de forma dinâmica e garantir a competitividade do negócio.
Além disso, a gestão de acesso dos usuários pode trazer diversas vantagens, como:
Redução da complexidade dos acessos
Por meio dessa ferramenta, os colaboradores não precisam mais manter infinitas senhas, que podem ser facilmente esquecidas. A ferramenta integra os sistemas, simplifica o processo e, ao mesmo tempo, aumenta o controle da TI.
Hierarquização das permissões
Com o sistema de gestão, a TI tem menos trabalho para controlar os privilégios de cada funcionário aos ambientes. É possível hierarquizar as permissões, automatizando-as para que cada colaborador tenha acesso somente às informações e sistemas necessários.
Automação e centralização da administração
Rever os privilégios de acesso dos colaboradores para garantir que eles visualizem somente o permitido toma muito tempo do TI. Mas, ao automatizar esse processo, é possível ganhar tempo, eficiência e segurança.
Outra vantagem é que o controle passa a ser feito em um único painel, o que simplifica a gestão para a TI. Tudo isso permite que a equipe se dedique às tarefas mais estratégicas para o crescimento do negócio.
Como funciona a gestão de acessos nos dispositivos?
A gestão de acessos em diferentes dispositivos serve para garantir que todos os usuários que acessarem a plataforma digital sejam verificados e os acessos a determinados recursos sejam limitados. Por isso, deve incluir:
- Sistemas;
- Dispositivos;
- Aplicativos;
- Armazenamentos;
- Redes;
- Serviços;
- Iaas.
A gestão de acessos é ainda mais desafiadora quando há acessos remotos aos sistemas empresariais. Isso porque é preciso assegurar os acessos e a segurança de usuários internos e externos para que haja eficiência operacional.
Com uma gestão de acessos bem realizada, é possível garantir que as funções e atividades sejam executadas com eficiência, facilidade e segurança, em etapas bem desenvolvidas e estabelecidas.
Quais são os principais tipos de controle de acesso?
Existem diversas barreiras de acesso que as empresas podem implementar na gestão de identidade. As mais usadas são:
- Senhas;
- Cartões de aproximação para acessar locais e dispositivos físicos;
- Biometria;
- Reconhecimento facial;
- Certificados digitais para acessar apenas máquinas autorizadas;
- Softwares;
- Aplicações personalizáveis.
Essas ferramentas podem ser implementadas em praticamente qualquer sistema de controle de acesso. Para sistemas e softwares, é comum que sejam usadas senhas e outros padrões simples.
Para restringir a entrada em locais com servidores ou dispositivos que armazenam informações delicadas, é possível implementar sistemas de reconhecimento facial, biometria ou outros mais seguros.
Etapas essenciais para uma boa gestão de acessos
Além do controle e limitação de acessos, uma boa gestão de identidades traz mais praticidade aos usuários ao mesmo tempo que garante sua segurança no médio e longo prazo.
As principais etapas da gestão de acessos para garantir a segurança do negócio são as seguintes:
1. Autenticação
A autenticação ocorre no momento em que o usuário autorizado solicita o acesso ao sistema ou equipamento da empresa. Para isso, ele precisa inserir sua senha, token ou padrão de segurança pré-definido pelo sistema para que seu acesso seja liberado.
Para facilitar e garantir a segurança no acesso do usuário, existem ferramentas que centralizam a autenticação. Assim, permitem que ele acesse mais de uma funcionalidade com apenas uma verificação de segurança.
2. Autorização
Para que um acesso seja concedido a determinado usuário, é preciso que haja autorizações fortemente regulamentadas. Normalmente, há a definição de um padrão Security Assertion Markup Language (SAML) para compartilhar autorizações.
3. Auditoria
Por último, a auditoria ajuda a complementar o bom gerenciamento dos serviços de segurança de dados e TI. Por meio dela, são registrados todos os acessos e informações relacionadas aos usuários que têm autorização e tiveram acesso aos sistemas.
Graças à auditoria automatizada, quando há desligamento de colaboradores, as contas são automaticamente interrompidas. Assim, apenas os acessos fundamentais para o funcionamento da empresa são mantidos.
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Como criar uma política de gestão de acessos?
A criação de uma política de gestão de acessos é uma boa prática que ajuda a garantir a segurança da informação em uma empresa. Ela deve ser usada para estabelecer critérios como:
- Quem tem direito a acessar os recursos;
- Quais são os direitos de acesso a esses recursos;
- Como os acessos serão monitorados.
Confira dicas de como implementar um processo de gerenciamento de usuários e direitos de acesso aos dados de forma segura e transparente:
Defina regras e níveis de acesso
A definição de níveis de acesso é fundamental para estabelecer quem tem direito a acessar os recursos da empresa e quais serão as restrições de uso. Por exemplo, na política pode ficar definido que os administradores podem acessar todos os recursos e os outros usuários têm acesso limitado.
Também é importante definir os critérios da autenticação de usuários. Para isso, pode-se incluir o uso de credenciais complexas e robustas, como nomes de usuários e senhas fortes.
Além disso, deve-se especificar a forma como os usuários serão validados, códigos de autenticação de dois fatores e outros critérios. Quando eles estiverem estabelecidos, é preciso definir e atualizar com frequência os direitos de acesso.
Todos os usuários devem ter direitos de acesso adequados aos seus respectivos cargos e responsabilidades.
Defina um padrão de senhas seguras
Padrões de senhas seguras são fundamentais para proteger as contas dos usuários e as informações corporativas. Além disso, ajudam a prevenir o acesso não autorizado. Confira dicas que ajudarão nesse processo:
- Use senhas de pelo menos 8 caracteres;
- Tente combinar letras, números e símbolos;
- Não use informações pessoais;
- Não use a mesma senha para várias contas;
- Mude a senha a cada 3 meses;
- Use ferramentas de gerenciamento de senhas para gerenciar e armazenar suas senhas;
- Se possível, use métodos de reforço de segurança, como a autenticação de dois fatores.
Realize auditorias periódicas
Chegou a hora de implementar o sistema de monitoramento de acessos que realiza auditorias dos usuários. O sistema precisa gerar alertas de segurança caso haja violação de segurança ou acesso não autorizado.
Dessa forma, o gestor consegue identificar todos os acessos aos sistemas da empresa. Também é possível registrar informações importantes como, por exemplo, os usuários que tiveram autorização para usar certos recursos, quando esses acessos aconteceram e se houve algum problema.
Promova treinamentos e conscientização
A segurança da informação envolve todas as rotinas diárias da empresa. Por isso, os gestores devem investir na capacitação de todos os colaboradores para mantê-los atualizados sobre as boas práticas de segurança e potenciais riscos.
Essa também é uma maneira de criar uma cultura organizacional centrada em segurança cibernética, e tornar os funcionários em apoiadores dessa mentalidade.
Conte com um parceiro especializado
Para que a política de gestão de acessos seja realmente eficiente, a empresa precisa desenvolver uma governança de TI, com informações digitalizadas e acesso a soluções tecnológicas de acordo com os objetivos do negócio.
Porém, se a empresa não tem recursos para ter seu próprio setor de TI, pode contar com um parceiro especializado para auxiliar na criação e manutenção da política de gestão de acessos adequada ao negócio. Essa empresa deve ter a capacidade de orientar e gerenciar todo o processo, além de agir em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Como implantar o gerenciamento de identidades e acessos?
Até aqui, você já conseguiu entender um pouco mais sobre as funcionalidades de uma solução de gestão de acessos, certo? Então, vamos falar sobre as principais etapas para implantar essa solução em seu negócio:
Defina os sistemas
A partir de um conhecimento profundo sobre a empresa, será possível identificar quais são os sistemas usados e o suporte que ele oferece para que os processos sejam realizados.
Também é importante entender quais são suas funcionalidades, objetos, limitações técnicas, perfis, transações, como estrutura os usuários, etc. Esse diagnóstico é fundamental para que a implantação atenda a todas as necessidades da empresa.
Estabeleça as bases autoritárias
O próximo passo é mapear as relações envolvidas no sistema corporativo. Elas podem envolver os colaboradores, prestadores de serviços, profissionais temporários e outros. Após definir quem fará parte da gestão de identificação, é necessário ter a validação das políticas internas dos recursos humanos para iniciar a coleta de dados.
Organize a hierarquia
A gestão de identificação é necessária para todos os cargos e níveis hierárquicos que compõem as relações empresariais. Porém, é preciso considerar os cargos e funções dos envolvidos para que a estrutura seja mais organizada e o processo de implantação, facilitado.
Desenvolva pacotes de acesso com base na função
A partir das definições internas, é preciso criar pacotes que permitam que os usuários acessem o sistema com pouca interferência do gerenciador de identidades. Com isso, o sistema receberá menos solicitações de aprovação, por exemplo. Também é preciso definir quem são os gestores, aprovadores, executores e os normativos.
Reavalie as definições
Pode ser que os perfis de acesso ao sistema não tenham aderência total ao gerenciamento de identidade. Se isso acontecer, é possível considerar o redesenho dos perfis para otimizar o gerenciamento. Isso deve ser feito de forma alinhada com o controle interno e as áreas de risco da empresa.
Como o Whom pode tornar a gestão de acessos da sua empresa mais segura?
O Whom é um software de gestão de acesso e monitoramento de atividades que intermedia o uso de certificados digitais para escritórios de advocacia e empresas. Por meio do sistema, é possível conceder acessos aos colaboradores que precisam usar o certificado digital dos chefes ou donos do escritório ou empresa no dia a dia de trabalho.
O administrador ou titular do certificado pode configurar, conceder e controlar os acessos de
qualquer lugar. Além disso, tem acesso ao histórico de uso dos usuários para acompanhar a forma como seu documento está sendo utilizado.
Isso é importante porque, ao compartilhar um certificado digital sem o Whom, o titular dá ao colaborador o acesso irrestrito a diversos sistemas, como a Receita Federal. Com isso, podem ocorrer erros, vazamentos de dados, acesso a informações confidenciais e muitos outros problemas.
Dessa forma, o Whom atua para ajudar a tornar esse compartilhamento mais seguro, liberando o acesso apenas aos sistemas estritamente necessários para a execução das tarefas, nos horários definidos pelo administrador.
Caso o usuário queira acessar um sistema não autorizado ou usar o documento em um horário fora do estipulado, o acesso é bloqueado e o administrador, notificado.
Descubra como tornar sua rotina mais segura com o Whom!
Conclusão
As ferramentas de gestão de acessos do usuário são fundamentais para ajudar as empresas a manterem a segurança de seus dados, evitando ataques, invasões, vazamentos e outras ações mal intencionadas.
O Whom é uma ferramenta cuja principal função é a gestão de acessos a sistemas quando há o compartilhamento de certificados digitais em empresas e escritórios.
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