Advogar em outro País: Será que é possível?
Nos últimos anos, por causa da crise no Brasil, muitos profissionais começaram a se interessar em mudar de país, e não é diferente com os profissionais da área de direito. Só que sabemos que quando se trata de leis, cada país tem a sua, então a atuação em outros países se torna um pouco mais complicada. Apesar das diversas dificuldades, a atuação jurídica internacional é extremamente necessária pela troca de informações, então, entenda agora como advogar em outro país.
Como Advogar em Outro País
Primeiramente você precisa saber que alguns países são muito mais rigorosos com advogados estrangeiros, o Brasil é um deles, mas na lista também se incluem o México e a China. Então, caso queira advogar em algum destes países se prepare para diversos processos burocráticos e testes que podem demorar anos na pior das hipóteses. Para Brasileiros, a melhor maneira de advogar em outro país é usando Portugal como porta de entrada, afinal a OAB possui um convênio com a Ordem Portuguesa. Assim não precisando passar por estágios e testes para conseguir o registro tendo maior facilidade de advogar em outros países da união europeia.
Porém não é tão fácil quanto parece, antes de tudo você precisa de um “escritório padrinho” que esteja interessado em seus serviços, após isso é só entrar com o requerimento e esperar alguns meses para receber autorização. Após o advogado conseguir o registro em um país europeu, é permitido exercer a profissão em qualquer país da união europeia desde que fale fluentemente a língua do país, entenda o sistema jurídico e o sistema judiciário, o que vai exigir muito estudo do Advogado. Ainda com o registro, existem outras opções de países, como a Holanda, que exige a realização de uma prova, mesmo que você se encaixe em todos os critérios de exigência.
Ásia e Oceania
Bom, estes dois continentes são um pouco mais complicados de atuar. Como advogar em outro país não é algo fácil, imagine o que seria mais difícil… advogar na Ásia e na Oceania. Os dois países mais difíceis, são a China, que já possui dificuldade com diversas áreas da globalização, tendo que ser totalmente dependente de um escritório local e a Índia, que não é difícil e sim impossível. A Índia proíbe a atuação de qualquer advogado estrangeiro, sendo ainda uma discussão forte dentro do país. A Austrália exige que o advogado tenha uma licença específica para atuar no país, cada estado possui suas próprias leis, como funciona a prática do direito e os requisitos para exercer a profissão, tornando o processo muito mais trabalhoso.
Estados Unidos e Canadá
Esses são dois destinos mais procurados por Brasileiros que buscam oportunidades. Nos EUA existe a American Bar Association, uma instituição semelhante a OAB. É possível fazer o curso completo de direito americano e após isso realizar a prova da Bar, essa é a forma longa e complicada porém também é a que possui maior chance de sucesso e credibilidade. Outras duas maneiras possíveis e cursar um mestrado relacionado ao direito internacional e a outra maneira é que em alguns estados, como na Califórnia, é possível apenas realizar o exame da Bar e caso aprovado é possível advogar no estado. No Canadá a atuação é um pouco mais simples, é necessário que o profissional curse disciplinas sobre direito canadense, realize um estágio no país e faça o exame de proficiência.
Advogar em outro país não é uma tarefa fácil de se iniciar, o importante é possuir a vontade de mudança e se preparar corretamente para advogar em outro país. Muitas vezes é um processo demorado que exige paciência, mas saiba que com persistência é possível chegar em qualquer lugar.
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